TROMBOFILIAS EM ESTUDOS DE FERTILIDADE

Embora os termos esterilidade e infertilidade sejam frequentemente utilizados como sinónimos, de acordo com a SEF (Sociedade Espanhola de Fertilidade), a esterilidade é definida como a incapacidade de conseguir uma gestação após um ano de relações sexuais com frequência normal e sem a utilização de qualquer método contracetivo. Por outro lado, a
infertilidade
é entendida como a incapacidade de obter gestações capazes de evoluir para a viabilidade fetal. Por conseguinte, dentro do conceito de infertilidade, incluiríamos abortos repetidos, morte fetal intra-uterina, etc.

Segundo os especialistas, considera-se que os abortos de repetição ocorrem após duas perdas gestacionais que não tenham atingido a 20ª semana, sejam elas consecutivas ou não. Trata-se de uma situação complexa, uma vez que a causa da maioria dos abortos de repetição é de origem desconhecida (50 %). No entanto, para além dos factores genéticos e imunológicos, que são as razões mais estabelecidas a serem estudadas nestes casos, os abortos espontâneos podem ser devidos a trombofilias.

O que são trombofilias?

As trombofilias são problemas de saúde devidos a anomalias da coagulação que aumentam o risco de trombose, ou seja, aumentam a probabilidade de formação de coágulos sanguíneos anormais. Normalmente, o corpo produz coágulos sanguíneos para parar a hemorragia, no entanto, no caso da trombofilia, o corpo pode produzir coágulos extra nos vasos sanguíneos.

Estas anomalias podem, portanto, causar complicações durante a gravidez e têm sido associadas a várias complicações durante a gravidez, incluindo aborto recorrente, pré-eclâmpsia, restrição do crescimento intrauterino e nado-morto no útero, entre outras.

Quando devem ser efectuados estudos de trombofilia na reprodução assistida?

Este tipo de estudo é recomendado quando há dificuldade em engravidar, falhas repetidas de FIV, gravidezes bioquímicas múltiplas ou abortos espontâneos repetidos. Para diagnosticar uma trombofilia, uma análise de sangue convencional nem sempre é suficiente, sendo necessários testes específicos de trombofilia. Estes testes são caros, mas para além de fornecerem informações sobre os factores de coagulação alterados, também fornecem informações sobre os genes envolvidos no sistema sanguíneo e na circulação sanguínea, facilitando a deteção de quaisquer anomalias.

Que testes são efectuados?

Alguns dos testes incluem o estudo de anticorpos sanguíneos específicos, fator V de Leiden, fator VIII, fator XIII, homocisteína, genes envolvidos no tipo de grupo sanguíneo (genótipo ABO) e polimorfismos nos factores de coagulação.

Atualmente, na nossa unidade, realizamos por rotina um estudo básico de trombofilias que pode ser alargado em função de cada caso específico das nossas pacientes, a fim de lhes oferecer o tratamento adequado para conseguir uma gravidez e, o que é mais importante, um bebé saudável.

Se desejar obter mais informações sobre este assunto, pode marcar uma consulta com os nossos especialistas para uma primeira visita, totalmente gratuita e sem compromisso.

C. Orjuela, Embriologista.

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